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Maurice se levantou. "Bem, já que não há necessidade de ficar vigiando aqui, talvez seja melhor eu ir para casa. Anse vai ficar cansado de me esperar." Naquela noite, enquanto Hinter cavalgava pela penumbra perfumada de pinheiros, o faroleiro sentou-se em sua grande cadeira ao lado da janela que dava para o lago. Exausto por uma tosse excruciante, com os nervos clamando pelo descanso que lhe era negado, o doente contemplara o horizonte, onde o pôr do sol tecia seu tecido de cores mutáveis sobre o céu e a água. Mas ele não vira aquelas luzes alegres; não ouvira os gritos das gaivotas em busca de refúgio, nem os suaves e lamentosos cantos dos pássaros noturnos da floresta de Point. As luzes brilharam e desapareceram sem serem vistas, os chamados selvagens foram emitidos e silenciados sem serem ouvidos, porque uma luz mais terna, que pertencera àquela hora, sua, desaparecera; um canto mais doce do que até mesmo os pássaros noturnos poderiam emitir se calara — a luz nos olhos de sua Erie e as notas graves de seu coração alegre.